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Foto do escritorRodrigo Araujo

Não ponha todos os ovos na mesma cesta

Vai que uma das cestas cai no chão… é melhor quebrar apenas alguns dos ovos do que deixar todos eles espatifados no chão e ficar com fome, não é mesmo?


Quando nós aplicamos nosso dinheiro em alguma coisa, é como se estivéssemos escolhendo uma dessas cestas. Acontece que, como já mostramos aqui, toda aplicação tem seus prós e contras.


Sendo assim, será que vale a pena apostar tudo em uma única aplicação? Ficar restrito aos riscos que ela trás ou apenas à sua rentabilidade? Não é uma decisão muito boa.


Os grandes investidores atualmente têm carteiras de investimento diversificadas. Isso quer dizer que o valor total dos seus investimentos é dividido em várias aplicações diferentes. Dessa forma, eles nem precisam ficar presos somente às taxas baixas dos investimentos mais seguros e nem aos riscos altos de investimentos mais arrojados.


Mas tem um detalhe: o que difere cada investimento?


Não adianta muito investir em várias coisas diferentes se todas elas têm um perfil muito parecido. Esses são alguns critérios que você tem que levar em consideração na hora de diversificar seus investimentos:


  • Tipo: Entre renda fixa e renda variável, o melhor é investir nos dois.


  • Setor: Imagina que alguém investe em 10 petrolíferas diferentes. Caso aconteça algum problema que atinja todo o setor petrolífero, como crises diplomáticas entre os países produtores de petróleo ou algum problema de distribuição, todas serão atingidas ao mesmo tempo.


  • Localidade: Podemos seguir a mesma linha de raciocínio. Imagina que você só investe em empresas de um determinado estado e, por algum motivo, aquele estado entra numa crise que afeta todas as empresas de lá. Nada bom, não é?


  • Moeda: É importante que, mesmo que você só invista na Bolsa Brasileira, procure por empresas multinacionais, que tenham boa parcela do seu mercado consumidor fora do Brasil. Assim, em um momento de desvalorização forte do Real, essas empresas serão menos afetadas, e sua carteira também.


  • Tamanho: Empresas grandes e já consolidadas no mercado costumam ser mais constantes, pois não tem tanto risco de enfrentarem fortes dificuldades financeiras e nem tem muita expectativa de crescimento. Elas ajudam a manter sua carteira nos eixos em momentos de crise. Mas em momentos de “bull market”, ou seja, momentos de forte alta na Bolsa, elas também não disparam tanto. Nessas horas, as empresas menores nos oferecem mais ganhos.


Usar esses critérios para diversificar não quer dizer que as divisões devem ser necessariamente iguais. A forma como vamos dividir o valor investido vai depender do nosso bom e velho perfil de risco, e a carteira de cada pessoa vai corresponder a esse perfil. Para manter os pesos iguais mesmo depois de algumas variações, é importante fazer o rebalanceamento da carteira.


Como os ativos variam, pode ser que eles mudem de proporção conforme essa variação acontece. Rebalancear é tentar corrigir esses erros na proporção, seja ao fazer novos aportes, comprando uma quantidade de ativos que faça a carteira voltar à divisão correta, ou vendendo ativos.


Ficou confuso? Calma, vamos te ajudar. A nossa Planilha de Investimentos mostra exatamente o quanto você está investindo em cada ativo, te ajuda a controlar essa proporção, mostra a evolução do seu patrimônio em tempo real e ainda mostra o desempenho da sua carteira em comparação com o Ibovespa. Tudo isso DE GRAÇA. Clique aqui para conhecer essa e outras ferramentas que temos disponíveis para você.


Até semana que vem e bons investimentos o/



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